quinta-feira, 26 de julho de 2012

Lançado Site do Observatório de Evangelização para a América Latina


Por João Luís Vasconcelos Machado
O site do Observatório da Nova Evangelização para a América Latina foi divulgado nesta terça-feira, 24, logo após a inauguração do observatório em Bogotá, na Colômbia, instalado na sede do do Conselho Episcopal Latino-americano (CELAM).
O site www.observatorionuevaevangelizacion.org, elaborado por uma equipe da Igreja chilena, foi apresentado pelo Secretário do Pontifício Conselho, Dom Octavio Ruiz Arenas. O novo portal põe à disposição uma série de artigos e documentos sobre o tema, seja do Santo Padre, seja das igrejas latino-americanas. Há também um link para a Jornada Mundial da Juventude Rio-2013. Por enquanto, o site está disponível em espanhol, mas em breve poderá ser consultado em português, inglês e francês.

Por ocasião da inauguração, o Presidente do Pontifício Conselho para a Nova Evangelização, Dom Rino Fisichella, dirigiu uma saudação especial aos bispos e responsáveis pela Comunicação na América Latina através da plataforma “episcopo.net”.
Na mensagem virtual, Dom Fisichella valorizou de modo especial o processo da Missão Continental no nosso continente, a partir da V Conferência de Aparecida, como um momento privilegiado de nova evangelização.

Entre Laicidade e Fé


O Brasil é um Estado laico. Esta afirmação é exata e adequada ao cenário contemporâneo. A laicidade do Estado brasileiro é um tema que tem ocupado um relevante lugar na pauta de discussões, indispensáveis no conjunto de assuntos de interesse para a vida da sociedade. Contudo, a compreensão da laicidade do Estado ainda vai demandar um considerável percurso.

Compreender o Estado laico é evitar o comprometimento de princípios e valores inegociáveis que traz, como consequência, prejuízos no funcionamento e na organização social. Essas dinâmicas estão, atualmente, se defrontando com um processo de secularização que afeta a vida. Há uma perda da capacidade de escuta e compreensão do Evangelho de Jesus Cristo como mensagem revigorante e transformadora.
O grave problema, nesse caso, é o entendimento sobre o mundo e a humanidade que não considera a dimensão da transcendência. Os desdobramentos daí advindos têm implicações antropológicas com incidências na própria existência humana. É preciso advertir sobre a estrada sem saída que é o discurso sem Deus, contra a religião, contra o cristianismo. Não se pode depredar o tesouro da fé, força estruturante e sustentadora da vida, da história e das pessoas.
Por isso mesmo, é um grave equívoco entender a laicidade do Estado como estrada na contramão do que é próprio da religiosidade. Esta laicidade não é a possibilidade de um relacionamento quase inimigo com a religião e a fé professada. Trata-se de uma configuração que tem sempre como ponto de partida o significado e o alcance de tudo o que promove a cidadania, entendida como a condição de igualdade de todos, implicando em desdobramentos que levem a uma sociedade justa e solidária.
Que no horizonte, com a corresponsabilidade de todos, a complexa e não pouco pesada estruturação do Estado, nas diversas instâncias, dê conta de tecer uma nova realidade, aplicando urgentes correções de rumos e dinâmicas, para superar e mudar cenários já inaceitáveis e sacrificantes da vida de tantos, especialmente dos mais pobres. Neste âmbito, a fé tem tarefa iluminadora. Alcança raízes que a laicidade do Estado deve respeitar e cultivar.
O Estado precisa sim contar com a inteligência própria da fé. A dinâmica que se professa no Cristianismo é determinante no sucesso da compreensão da vida, da dignidade humana e das metas para uma sociedade que deve ser justa e fraterna. Assim, é importante que a laicidade do Estado dê um lugar adequado à religião, não podendo dispensar o que vem da dinâmica da fé cristã.
Pode-se imaginar o que seria da cultura brasileira se não fosse radicalmente marcada pela força do cristianismo? Tudo seria muito diferente. Certamente, uma cultura, em todos os sentidos, bastante empobrecida. E torna-se próxima a ameaça desse empobrecimento quando se estabelece a contraposição entre o pensamento laico e o religioso. Dá-se lugar a uma perspectiva positivista, utilitarista, que desconsidera o sentido transcendente intocável da dignidade humana. Um pensamento que, por opção ou deficiências de caráter filosófico e antropológico, sacrifica dimensões, gera lacunas e perigosas regulamentações.
Exatamente por isso, a Igreja Católica sempre se posiciona, por meio de suas dioceses e da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, com sua força colegial, à luz da fé professada e da Verdade do Evangelho da Vida. Assim, ajuda o Estado no exercício de valores éticos e a sociedade no seu caminho. É verdade que a laicidade do Estado não lhe outorga qualquer prerrogativa de interferência em âmbitos da religião. No entanto, a fé, por suas propriedades, tem importantes contribuições a oferecer ao Estado.
Não se trata de interferência ou intromissão indevida. É indispensável a contribuição advinda da fé, dada ao Estado e à sociedade no seu conjunto, por ter suas raízes na profundidade do mistério de Deus. Nessa caminhada, a Igreja Católica, por meio da 50ª Assembleia Geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, terminada ontem, emitiu notas e mensagens em defesa dos territórios e dos direitos dos povos indígenas, quilombolas, pescadores artesanais e demais populações tradicionais; sobre as eleições municipais 2012 e a reforma do Código Penal. As iluminações da fé cristã são antídoto para uma laicidade distante da transcendência, para corrigir descompassos, vencer a corrupção, valorizar a vida em todas as suas etapas e dimensões.





+ Dom Walmor Oliveira de Azevedo 
Arcebispo Metropolitano de Belo Horizonte

Universidades Católicas São Frequentadas por Mais de 1 Milhão de Brasileiros


Por João Luís Vasconcelos Machado
A Federação Internacional de Universidades Católicas (FIUC), que reúne mais de 200 instituições de ensino superior do mundo, revelou que mais de 1 milhão de estudantes brasileiros frequentam universidades católicas.
O reitor do Centro Universitário da Fundação Educacional Inaciana, professor doutor Fábio do Prado, juntamente com o presidente da FEI, padre Theodoro Peters (SJ), o presidente da Federação Internacional de Universidades Católicas (FIUC), professor Anthony Cernera, e o secretário geral da FIUC, monsenhor Guy-Réal Thivierge, concederam na manhã da última quinta-feira, 19, uma entrevista coletiva à imprensa.
Durante a coletiva, foi falado sobre alguns aspectos da 24ª Assembleia Geral da FIUC, que acontecerá na FEI, Campus São Bernardo, entre os dias 23 e 27 de julho.
Segundo o Vaticano, atualmente existem 1.358 entidades católicas no mundo dedicadas ao ensino superior. 152 instituições católicas brasileiras de ensino superior são filiadas à ANEC (Associação Nacional de Educação Católica do Brasil), juntas elas ofertam 2.541 cursos de graduação, com aproximadamente 1 milhão de vagas.
A Igreja Católica tem a missão de “anunciar a presença de Deus no mundo através do Evangelho de Jesus, mas essa presença, não pode ser anunciada sem mais. Ela precisa comunicar os valores que mostram o sonho de Deus se realizando na humanidade. Onde a Igreja Católica chegou, fundou escolas e, fundando escolas, viu a necessidade de fundar universidades. A universidade nasce do coração e da mente da Igreja e vai se espalhando”, declarou o presidente da FEI, padre Peters. 

"O Ano da Fé é para a Redescoberta de Jesus", Afirma Bispo de Bragança-SP


Por João Luís Vasconcelos Machado
Já na contagem regressiva para o Ano da Fé, que se inicia no dia 11 de outubro, a Rádio Vaticano falou sobre esse assunto com o bispo de Brangança, em São Paulo, Dom Sergio Colombo, que está em peregrinação a Roma, acompanhando um grupo de sua diocese à Castel Gandolfo. “O Ano da Fé é o ano em que a Igreja é convidada a voltar às fontes, ao Evangelho, ao catecismo, para redescobrir a mensagem de Jesus”, afirmou inicialmente o prelado.
De acordo com Dom Colombo, dessa forma, o Ano da Fé é essencial, pois “Jesus não pode ser esquecido, Jesus não pode ser um ídolo, o Evangelho e Jesus não podem ser banidos da vida das pessoas, da sociedade, porque se banirmos Jesus de nossas vidas, não poderemos viver a fraternidade e a solidariedade propostas por Ele, que é o caminho que nos leva para a eternidade”.
Neste sentido, complementou o bispo de Bragança, ainda sobre o Ano da Fé, o evento é uma ocasião de descoberta para muitos, ou de redescoberta, de Jesus: “encantamento, paixão por Ele, um novo conhecimento da mensagem d´Ele, uma adesão renovada, de coração aberto a Ele”, concluiu.

Meditações do Beato João Paulo II Sobre Nossa Senhora


Por João Luís Vasconcelos Machado
1. “O anúncio de Simeão aparece como um segundo anúncio a Maria, pois indica-lhe a concreta dimensão histórica na qual o Filho cumprirá a sua missão, isso é, na incompreensão e na dor”.
2. “O dogma da maternidade divina de Maria foi para o Concílio de Éfeso e é para a Igreja como um selo do dogma da Encarnação na qual o Verbo assume realmente a unidade da sua pessoa a natureza humana, sem anula-la”
3. “Maria é ‘cheia de graça’, porque a Encarnação do Verbo, a união hipostática do Filho de Deus com a natureza humana, realiza-se e cumpre-se prescisamente Nela”
4. “O ir ao encontro das necessidades do homem significa, ao mesmo tempo, a sua introdução no raio de açcão da missão messiânica e do poder salvador de Cristo.  Por conseguinte, sucede uma mediação:  Maria  põe-se entre o seu Filho e os homens na realidade das suas privações, indigências e sofrimentos.  Põe-se “no meio”, ou seja faz-se mediadora, não como uma pessoa desconhecida, senão no seu papel de mãe, consciente de que como tal pode – melhor “tem o direito de” – fazer presente ao Filho, as necessidades dos homens”
5. “A Mãe de Cristo apresenta-se diante dos homens como porta-voz da vontade do Filho, indicadora daquelas exigências que devem cumprir-se para que possa ser manifestado o poder salvador do Messías”.
6. “Em Caná, graças  à intercessão de Maria e à obediência dos criados, Jesus começa a sua hora”.
7. “Em Caná, Maria aparece como a que crê em Jesus, e a sua fé provoca o primeiro “sinal” e contribui para o despertar da fé nos discípulos “
8. “A missão maternal de Maria aos homens de nenhuma maneira escurece nem diminui esta única mediação de Cristo, pelo contrário, mostra a sua eficácia.  Esta função maternal brota, segundo o privilégio de Deus, da sobre-abundancia dos méritos de Cristo… Dela depende totalmente e da mesma sai toda a Sua virtude.”
9. “Esta nova maternidade de Maria, gerada pela fé, é fruto do ‘novo’ amor, que amadurecido Nela definitivamente junto à Cruz,  através da sua participação no amor redentor do Filho.”
10. “Deste-nos a tua Mãe como sendo nossa, para que nos ensines a meditar e a adorar no coração.  Ela, recebendo a Palavra e colocando-a em prática, fez-se a mais perfeita Mãe.”

Sinos Tocarão em Igrejas da Inglaterra Pelas Olimpíadas de Londres


Por João Luís Vasconcelos Machado
Nesta sexta-feira, 27, as igrejas católicas e as demais igrejas cristãs da Inglaterra se unirão para tocar seus sinos, às 08h12 (hora local), em comemoração ao início dos Jogos Olímpicos de Londres 2012. A Catedral de Westminster dará o repique inicial.
A iniciativa foi proposta pelo Comitê Organizador dos Jogos, que acontecerão de 27 de julho a 12 de agosto na capital inglesa.
James Parker, responsável pela parte de evangelização durante os jogos olímpicos, disse em declarações difundidas pela agência SIR que espera que “as pessoas despertem no dia da cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos com novas expectativas em seus corações”.

“Esperemos que haja notícias em nível internacional sobre o fato de que os campanários cristãos soaram para recordar às ilhas inglesas e ao resto do mundo as raízes cristãs deste evento”.

Missa para os atletas católicos

Além disso, no sábado, 28, haverá uma Missa por todos os atletas católicos que participem do evento às 14h30 (hora de Londres).
“Haverá muitos ex-campeões olímpicos e profissionais do esporte provenientes de todo o mundo, que são católicos e se encontram em Londres para participar dos Jogos. Estes homens e mulheres conhecem muito bem a importância de manter Deus firmemente em seu lugar durante a viagem esportiva. E são convidados a unir-se à comunidade católica para dar graças a Deus”, explicou Parker.
Espera-se que na Missa participem o Arcebispos de Westminster, Dom Vincent Nichols, e o de Southwark, Dom Peter Smith; o Bispo do Brentwood, Dom Thomas McMahon, os bispos diocesanos de todo o país, e o Núncio Apostólico de Reino Unido, Dom Antonio Mennini, entre outros.
Os Bispos da Inglaterra e Gales, convidam “os atletas católicos a unirem-se ao resto das comunidades para dar graças a Deus pelas muitas oportunidades que os Jogos apresentam neste momento, não somente para nossa nação, mas para o mundo inteiro”, concluiu.

Bento XVI Supera Média de Anos de Pontificado de Todos os Papas

Por João Luís Vasconcelos Machado


Eleito Papa no dia 19 de abril de 2005, Bento XVI superou na última semana a média de anos de pontificado de todos os 265 Papas. O número é de sete anos e dois meses; o pontífice já está a frente da Igreja Católica há sete anos e três meses.

Entre os Papas que ocuparam o trono de Pedro por menos tempo que Bento XVI, estão, entre outros: Gregório XI, que ficou durante sete anos e dois meses; Constantino, que permaneceu no cargo por sete anos; Paulo II, que foi Papa por seis anos e 11 meses; e São Hilário, cujo pontificado durou seis anos e três meses.
Aos 85 anos, Bento XVI é o sexto Papa mais longevo da história, perdendo por exemplo para Pio IX, Clemente X, Clemente XII e Leão XIII, este último que faleceu com 93 anos de idade. 

terça-feira, 10 de julho de 2012

Morre, aos 91 anos, o cardeal Dom Eugênio de Araújo Sales

Por João Luís Vasconcelos Machado

Cardeal_salesA Arquidiocese do Rio de Janeiro informou no fim da noite desta segunda-feira, 9 de julho, a morte do arcebispo emérito do Rio de Janeiro, Cardeal Eugênio de Araújo Sales, aos 91 anos, vítima de um infarto enquanto dormia em sua casa no bairro do Sumaré, na capital carioca. “Foi um homem que seguiu Jesus Cristo, que soube estar presente nos momentos do Brasil”, avaliou dom Orani João Tempesta, em entrevista aoJornal da Globo,  na madrugada desta terça-feira.

Atualmente, dom Eugênio era o mais antigo cardeal da Igreja Católica. Teve uma presença importante na questão dos refugiados, e foi uma referência para o Vaticano em relação à Igreja no Brasil. “Lembramos de sua atuação na Favela do Vidigal, ajudando os mais necessitados. Foi alguém que nunca deixou a fidelidade ao seu amor à Igreja e ao Santo Padre”, recordou dom Orani.

O velório ocorrerá durante esta terça-feira na Catedral Metropolitana de São Sebastião, no centro do Rio. Já o enterro ainda não tem data marcada, mas está previsto para quarta-feira, quando o irmão de dom Eugênio, dom Heitor Sales, que foi arcebispo de Natal (RN) voltar de uma viagem à Europa.

Biografia

Dom Eugênio Salles nasceu em Acari (RN) no dia 8 de novembro de 1920, e fez seus primeiros estudos em Natal onde ingressou, em 1931, no Seminário Menor. Os cursos de Filosofia e Teologia foram realizados Seminário da Prainha, em Fortaleza. A ordenação presbiteral ocorreu em dia 21 de novembro de 1943.

Com apenas 33 anos, em 1954, foi nomeado bispo auxiliar de Natal pelo papa Pio XII. Em 1962 foi designado administrador apostólico da Arquidiocese de Natal, função que exerceu até a chegada de dom Nivaldo Monte, em 1965. Em seguida, tornou-se administrador apostólico da Arquidiocese de Salvador e, quatro anos depois, arcebispo de Salvador e primaz do Brasil, pelo papa Paulo VI.

No período em que esteve em Salvador, dom Eugênio foi o criador das Comunidades Eclesiais de Base, da Campanha da Fraternidade e do Movimento de Educação de Base. Foi também um dos primeiros a implantar o Diaconato Permanente na Igreja no Brasil. No tempo da Ditadura Militar, realizou, em segredo, diversas ações em prol do abrigo a perseguidos políticos.

Em 1969, dom Eugênio foi criado cardeal presbítero pelo papa Paulo VI, e chegou a ocupar cargos em onze congregações no Vaticano. Em 13 de março de 1971, foi nomeado para a Arquidiocese do Rio de Janeiro, função que exerceu até 2001, quando sua renúncia foi aceita. Ele já estava com 80 anos de idade.

Sua atuação teve como inspiração o seu lema episcopal, fundamentado na Carta de São Paulo aos Coríntios: "Impendam et Superimpendar" (2 Cor 12,15): “De muito boa vontade darei o que é meu, e me darei a mim mesmo pelas vossas almas, ainda que, amando-vos mais, seja menos amado por vós”.

Nota de condolência pelo falecimento
do Cardeal dom Eugênio de Araújo Sales


A Conferência Nacional dos Bispos (CNBB) recebe, com profundo pesar, a notícia da morte do Cardeal dom Eugênio de Araújo Sales, arcebispo emérito do Rio de Janeiro (RJ), ocorrida no final da noite desta segunda-feira, 9 de julho de 2012.

Dom Eugênio é uma verdadeira página da história da Igreja no Brasil. Seu caminho de vida percorrido como padre e bispo está associado aos marcos do trajeto feito pela comunidade dos discípulos missionários de Cristo neste país. Ordenado padre em 1943, desempenhou trabalho pastoral na então diocese de Natal (RN) onde veio a ser bispo auxiliar da já arquidiocese de Natal, em 1954, por nomeação do Papa Pio XII. Nomeado como arcebispo de Salvador e Primaz do Brasil, em 1968, criado Cardeal no Consistório de 1969, dom Eugênio ficou na Bahia até ser transferido pelo Papa Paulo VI para a arquidiocese do Rio de Janeiro, em 1971, lugar onde exerceu seu pastoreio até a renúncia aceita pelo Papa João Paulo II, em 2001.

Inspirado pelo seu lema episcopal, “Impendam et Superimpendar” (alusão a 2Cor 12, 15: “Quanto a mim, de muito boa vontade gastarei o que for preciso e me gastarei inteiramente por vós”), dom Eugênio foi Padre Conciliar do Vaticano II, criador da Campanha da Fraternidade e também apoiou o Movimento de Educação de Base e as Comunidades Eclesiais de Base. Homem de vasta cultura, sempre teve admiração por parte da sociedade brasileira. Por tudo isso e pela sua expressão de pastor, dom Eugênio foi uma permanente referência da Igreja nos momentos mais significativos da vida social e política no Brasil. Ele jamais se recusou a dar sua palavra firme, ortodoxa, clara a respeito dos mais importantes princípios da vida moral tanto da pessoa quanto da sociedade.

Era um comunicador que chegava, com facilidade, ao entendimento da opinião pública, mesmo depois de se tornar arcebispo emérito do Rio de Janeiro, dom Eugênio manteve publicação regular de seus textos em um blog na internet. Recentemente, por ocasião da Páscoa deste 2012, ele mesmo determinou que seria publicado um último artigo no qual ele escreveu: “Ao passo que a alegria, presságio do transcendente, faz-nos sentir algo superior às experiências comuns, ela, todavia, acorda em nós o mais próprio, o mais íntimo de nós mesmos. Será que não está inscrita na experiência pura e honesta da alegria uma tênue e todavia forte certeza de que a mais profunda realidade de nosso ser é imagem do eterno? Este estado de alma é como uma atmosfera jubilosa de nossa mente, que se reflete em nossos sentimentos e que se irradia em nossos relacionamentos humanos”.

Despedimos-nos de dom Eugênio com este sentimento que ele antevia em sua reflexão, isto é, com “presságio de transcendência”. Agradecemos a Deus pela sua caminhada cheia de frutos para a vida da Igreja e do povo e nos solidarizamos com seus familiares, especialmente com seu irmão dom Heitor Araújo Sales, arcebispo emérito de Natal, com a arquidiocese do Rio de Janeiro e com dom Orani João Tempesta, arcebispo do Rio de Janeiro. Nossa oração nos consola na certeza de sua páscoa e na esperança de que esse nosso irmão compartilhava da convicção que nos foi deixada pelo apóstolo de que a “a coroa da justiça” está reservada para ele pelo Senhor, o justo juiz, que dará essa coroa, “não somente a ele, “mas a todos os que tiverem esperado com amor a sua manifestação”( 2 Tm 4,8).

Dom Leonardo Ulrich Steiner
Bispo Auxiliar de Brasília
Secretário Geral da CNBB

quarta-feira, 4 de julho de 2012

Votos Trienais - Irmãs Beneditinas de Mineiros

Por. Ir. Eliene Batista Gouvêa, OSB



Você e toda a sua família estão convidados para participar da Celebração Eucarística, no dia 11/07, Solenidade de Nosso Pai São Bento, oportunidade especial para a Primeira Profissão da irmã noviça Ironide.

Nós, Irmãs Beneditinas de Mineiros, do Mosteiro Santa Maria Mãe de Deus, agradecemos desde já sua presença e orações nesta data festiva.
      

Com amor e orações,
 Irmã Eliene, OSB  


Festa de São Bento

Por João Luís Vasconcelos Machado


A Paróquia São Bento e os festeiros Ovídio e Florizete, familia e  dezenários convidam toda a comunidade para a dezena de São Bento que terá início segunda-feira dia 02/07, às 19:00 horas. Dia 15 de julho teremos o tradicional Costelão de São Bento iniciando às 11:00 horas, no Salão de Festas da Matriz São Bento Os Ingressos poderão ser adquirido com os festeiros e na Secretaria Paroquial. Valor para adultos R$ 20,00 e  criança R$ 10,00. Levar pratos e talheres .